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Procon Pará encerra operação para apurar possível aumento no preço do feijão

 

 

O Procon Pará, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), encerrou as ações da “Operação Feijão”, que apurou denúncias feitas pelos consumidores sobre o aumento nos preços do produto comercializado no Pará. As fiscalizações iniciaram no começo deste mês.

Os agentes fiscais da Diretoria de Proteção ao Consumidor averiguaram junto aos supermercados as notas fiscais de compra e venda dos meses de abril, maio e junho, e visitaram 10 distribuidoras localizadas em Belém, Ananindeua, Capanema, Marituba, Benevides e Vigia de Nazaré. Após as vistorias, o órgão fez o comparativo dos preços 

Segundo o Procon Pará, houve um aumento gradativo no valor do alimento, mas que foi justificado pelos documentos apresentados pelos supermercados e distribuidoras como sendo repassado pelos produtores. Foi constatado que os estabelecimentos não elevaram a margem de lucro, pelo contrário, em muitos casos, precisaram diminuir o preço para tentar gerar o menor impacto possível aos consumidores.

“Iniciamos esta operação, após muitas denúncias. Encontramos, de fato, locais cobrando R$ 10 pelo quilo do feijão, considerado um preço bastante elevado. Com isso, foi necessário fazer todo este processo para entender onde havia tido o aumento, se era pelos produtores, distribuidores ou supermercados”, declarou o coordenador do Procon Pará, Renan Lobato.

O Procon Pará já encaminhou a constatação para a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), responsável pelo intermédio junto aos produtores, afim de que providências sejam tomadas e os direitos dos consumidores garantidos.

“Nós enviamos à secretaria que os preços elevados estão sendo cobrados pelos produtores, ou seja, medidas precisam ser tomadas, para que não se infrinja as normas do Código de Defesa do Consumidor e a população não seja lesada”, frisou o diretor do Procon Pará, Nadilson Neves.

Serviço: Caso o consumidor queira fazem denúncias ou reclamações, pode entrar em contato pelo Disque-Denúncia 151 ou ir à sede da diretoria, localizada na Travessa Lomas Valentinas, n°1.150, bairro da Pedreira, em Belém.

Por: Daniela Condurú (revisado pelo NCS)