A reunião começou com a apresentação do diretor do PROCON de Belém, Moysés Bendahan, que reforçou que essa aproximação é extremamente importante. “A nossa intenção é sair daqui com mais confiança e sem dúvidas”, ressalta. Uma das sugestões de Bendahan foi a criação de um fórum, no qual todos os diretores dos Procons se reuniriam e escolheriam, por meio de votação, um presidente para representar o Estado do Pará nas reuniões do PROCON Brasil, que acontecem quatro vezes por ano. “Um representante nas reuniões nacionais é essencial. Quanto mais organizado nós formos, mais voz nós vamos ter”, explica o diretor.

Um dos problemas que Bendahan destacou foi a falta de divulgação das ferramentas do PROCON. Existe uma forma mais prática de fazer denúncias, através do aplicativo de celular Correio Digital. O sistema é de graça, mas é pouco utilizado pelos cidadãos, por não ser divulgado. Outra forma de pedir ajuda sem sair de casa é através do PROCON 24H, um serviço que está disponível todos os dias. O objetivo destas utilidades é melhorar o atendimento ao consumidor que precisa de assistência imediata e a qualquer hora do dia. Belém é a única cidade do Estado que possui tais ferramentas.

Outra discussão feita na reunião foi sobre o atendimento que o PROCON faz pessoalmente. Shirley Ramalho é coordenadora de atendimento e explica que o consumidor precisa levar os documentos necessários para fazer as denúncias – carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. É importante também avisar o fornecedor antes de fazer a denúncia. “Nós não criamos a reclamação sem o protocolo da compra e sem um documento que comprove que o fornecedor foi notificado”, declara.

A informação dada e a disposição do técnico na triagem – primeiro contato do consumidor com o PROCON – é muito importante, pois, segundo a analista de cadastro Rosiane Modesto, metade das reclamações que são feitas na triagem precisam apenas de orientação. De acordo com Rosiane, para evitar erros, é necessário fazer a anotação de todos os passos do processo de denúncia, desde a triagem até o acordo feito entre o consumidor e o fornecedor. “Nós temos que pensar em como melhorar as nossas falhas. Pensando juntos, nós podemos trabalhar melhor”, diz.

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