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Fiscalização combate empréstimos abusivos oferecidos à pessoa idosa

O Procon Estadual, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), realizou uma ação de fiscalização na manhã desta terça-feira (1º), em combate à prática de empréstimos abusivos praticados contra a pessoa idosa.
A iniciativa se deve ao Pará ter aderido à campanha nacional de fiscalização alusiva ao Dia Internacional da Pessoa Idosa, oficializada hoje (1º) e promovida pela Associação Brasileira de Procons (Proconsbrasil) e os Procons de todo país.
Mais de 200 Órgãos de Defesa do Consumidor realizaram ações dentro da programação do “Dia D”, voltada à população que é alvo de assédio recorrente, com publicidades abusivas por parte das empresas que concedem empréstimo consignado.
No Pará, 43 municípios estão atuando, simultaneamente, no combate à prática criminosa, explicou a coordenadora de coordenadora de Fiscalização do Procon, Ágatha Barra.
“Na ação que ocorreu em vários municípios paraenses, foi elaborado um auto de infração com um questionário em que a correspondente bancária terá que responder algumas perguntas, apresentar documentos que serão solicitados e, na falta de algum item, o Procon já pode lavrar um auto de infração”, descreveu.
Para evitar cair em empréstimos abusivos, o Procon orienta o consumidor a   cadastrar todos os telefones indesejados nos bloqueios de telemarketing, bancos de dados dos Procons, Ministérios Públicos e da Anatel. O órgão ressalta que, antes de contratar um empréstimo, é preciso conversar com a família e avaliar a real necessidade contratação.
Ainda segundo o Procon, manter uma planilha organizada de despesas e orçamento familiar também pode auxiliar para que empréstimos desnecessários não sejam contraídos. Em caso de dúvidas, um alerta: sempre de buscar informações junto ao Procon Pará.
Para o diretor da instituição, Nadilson Neves, a operação visa orientar a população idosa sobre os riscos nas transações bancárias, para que não caiam em golpes e afins. “O público alvo é a pessoa idosa, constante vítima dos correspondentes financeiros e bancários, que arrolam e enrolam o idoso, que só depois verifica que caiu numa cilada”, disse.

Por Daniela Condurú (Revisado pelo NCS)