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Duas lojas são autuadas por elevar preço de produtos de higiene em até 80%

Dois estabelecimentos comerciais do município de Ananindeua receberam auto de infração, nesta quinta-feira (26), por praticar preços abusivos sobre os produtos de higiene, durante operação realizada pelo Procon Pará, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), em parceria com os policiais civis da Delegacia do Consumidor. 
Os agentes analisaram a porcentagem de lucro cobrado sobre os produtos. De acordo com o Procon, valores acima de 35% a 45% já são considerados abusivos. Um estabelecimento apresentou um lucro acima de 60% e, em outro, 80%. Os proprietários terão um prazo de até 10 dias para apresentação das defesas junto ao Procon Pará.
"Infelizmente, estamos encontrando muitas irregularidades quanto aos preços cobrados. Os estabelecimentos estão aproveitando o desespero das pessoas para ganhar dinheiro. Mas, nós estamos aqui pra coibir qualquer prática que infrinja o Código de Defesa do Consumidor" - Nadilson Neves, diretor do Procon Pará.
As equipes foram às ruas do município de Ananindeua, em mais um dia de operação para averiguar as denúncias que chegam, diariamente, relacionadas aos possíveis preços abusivos cobrados na venda do álcool em gel e máscaras de proteção. A coordenadora de Fiscalização, Ágatha Barra, afirma que a presença dos agentes fiscais nas ruas é muito importante para regularizar essas cobranças abusivas tanto na região metropolitana, quanto no interior do Estado. 
Foto: Neth Vilhena / Ascom Sejudh"Todos os municípios estão sendo amparados e com as denúncias sendo verificadas. A parceria que fechamos com a Segup nos facilitou em vistoriar os estabelecimentos, ainda mais rápido, já que a Policia Militar do local é acionada e logo pode se deslocar para a constatação", frisou.
Serviço:
Em caso de irregularidades encontradas, relacionadas ao álcool em gel e máscaras de proteção, denuncie pelo whatsapp do Procon Pará (91) 99230-0151, que o setor de fiscalização do órgão de defesa do consumidor vai ao local apurar os fatos.
 
Texto: Daniela Condurú, revisado pelo NCS. 

Imagem: Neth Vilhena