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Procon Pará autua instituições financeiras de Belém

 

Com o encerramento do lockdown o Procon Pará, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), previu o aumento na procura por atendimento em instituições financeiras de todo o Estado. Com isso, a diretoria iniciou as fiscalizações para analisar como cada um está realizando os procedimentos internos, afim de evitar transtornos e riscos para os consumidores.

Oito bancos já foram vistoriados, na capital paraense, sendo que três foram autuados por não estarem recebendo boletos e depósitos no caixa, além de não estarem emitindo senhas com um horário pré-estabelecido para o atendimento. As instituições terão um prazo de 10 dias para apresentarem suas defesas junto ao Procon Pará.

"Continuaremos com estas fiscalizações para que as instituições financeiras se adequem e trabalhem da forma correta. Mas, assim como este segmento, outros também continuarão sendo vistoriados pelas equipes do Procon Pará. Queremos sempre estar próximo da população para garantir que tenham, sempre, um serviço de qualidade sendo oferecido", frisou o diretor do Procon Pará, Nadilson Neves.

Os agentes fiscais estão verificando o cumprimento das normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC), a presença do exemplar para que todos tenham o livre acesso nas agências, a questão dos atendimentos de prioridades, o tempo de espera dos clientes na fila do caixa e a emissão de senhas com um horário pré-estipulado para o atendimento presencial.

De acordo com a coordenadora de fiscalização do Procon Pará, Ágatha Barra, existem leis que amparam os clientes e elas precisam ser cumpridas "É um trabalho muito importante a ser feito, pois sabemos que tem pessoas que ficam mais de três horas dentro de uma agência, na espera por atendimento, o que acaba aglomerando pessoas. Queremos garantir os direitos dos consumidores, para que consigam resolver seus problemas em um curto período de tempo, de acordo com as leis, principalmente neste momento de distanciamento social", declarou a coordenadora.

Por Daniela Condurú (revisado pelo NCS)