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Procon autua casa lotérica em Marabá

LEI MUNICIPAL - Postos têm de oferecer conforto ao usuário, sem filas, sob sol e chuva

 

O Procon de Marabá realizou ontem uma intensa fiscalização nas três casas lotéricas em funcionamento na cidade. No final da manhã, o órgão de defesa do consumidor autuou uma lotérica localizada no bairro Cidade Nova, por conta da enorme fila de mais de 80 metros, chegando até a esquina da rua onde fica localizada a casa de apostas. A equipe do Procon chegou à Casa Lotérica "A Teimosinha" por volta de 10h30. O concessionário da Lotérica junto à Caixa Econômica Federal, Félix Ferreira Abreu Júnior, recebeu a equipe do órgão, liderada pela coordenadora Marileia Alves Oliveira, sendo que o proprietário argumentou sobre a falta de assentos e espaço interno para receber os usuários dos serviços, ressalvas que não convnceram os fiscais.
 

Segundo Mariléia, todas as casas lotéricas de Marabá já foram advertidas várias vezes e tiveram tempo de quatro meses para se adequar à Lei Municipal que as obriga a oferecerem um local adequado para que os usuários sejam atendidos dignamente, sem enfrentar filas do lado de fora, no forte calor da região ou debaixo de chuva. Com efeito, a Casa Lotérica da "A Teimosinha" foi autuada e o proprietário terá dez dias para apresentar defesa por escrito ao Procon. Félix Abreu reconheceu a deficiência, e disse que aquele dia era atípico, porque parte das agências bancárias da cidade aderiu ao movimento de greve nacional, fazendo com que muitas pessoas procurassem as lotéricas para resolver problemas bancários, como pagamento de boletos. "Nossa demanda natural já é grande hoje, porque a Mega Sena acumulou, oferecendo prêmio de R$ 61 milhões, o que gerou uma corrida às lotéricas", justifica.

 

Embora tenha um espaço de menos de 10 metros quadrados para receber uma demanda diária que ele mesmo numera entre 200 a 300 pessoas, Félix revela que em dias de grande movimento, como ontem, o número de usuários em sua lotérica triplica, podendo chegar a cerca de 900 pessoas. "Muitas pessoas são de outros municípios da região e acabam vindo para as lotéricas de Marabá, o que não é culpa nossa", defende-se. Para Mariléia Oliveira, a situação chegou a um nível crítico e inaceitável. As casas lotéricas, segundo ela, foram avisadas da necessidade de adequarem seus espaços físicos para receberem a grande demanda, e ganharam um prazo de quatro meses, que venceu em agosto último. Na manhã de hoje, a equipe do Procon vai visitar a Casa Lotérica do núcleo Marabá Pioneira, e prevê aplicação de outra autuação pelos mesmos motivos.Na sexta-feira,01 de outubro, será a vez da Casa Lotérica do núcleo Nova Marabá.
 
 
Fonte: ORM